Eu Sou o Número Quatro (A saga dos clichês)

20/04/2011 17:13

 Crítica Eu Sou o Número Quatro


Um dos últimos sobreviventes após seu planeta ser invadido pelos inimigos Mogadorianos, John é enviado para a Terra junto ao seu guardião Henri (Timothy Olyphant). Adolescente, fazendo o tipo de garoto bonzinho, ele precisa encontrar os outros “números” e se proteger contra os inimigos que tentam acabar com toda a sua espécie.

De qualquer forma, é inevitável cair no estilo inconsistente americano, quando John decide estudar em uma escola perto da sua nova casa e vive um romance com Sarah (Dianna Agron) no maior estilo 
Crepúsculo – instantâneo e intenso. Os bonitinhos, ao lado do amigo Sam (Callan McAuliffe) e do cachorro, travam a maior batalha para salvar nada menos do que a raça humana inteira.

O roteiro não impressiona e tampouco envolve o público, prova clara de que o gênero não convenceu muito bem. Nem mesmo a tentativa de salvar a trama com o romance adolescente consegue arrancar prender a atenção da plateia, apesar de os atores se esforçarem bastante.

No quesito efeitos especiais, o filme se comportou relativamente bem dentro do clichê poderes extraterrestres, mas pode-se dizer que a ideia de trazer monstros para o embate final foi, no mínimo, bastante fraca e simplória. 
Em contrapartida, está na cara que a investida em Alex Pettyfer para encarnar o Número Quatro foi bem sucedida, se faltam aplausos para o filme, sobram suspiros para os olhos azuis do garoto, que já é considerado o novo Robert Pattinson pelas fãs teen.

Enfim, só não deu para deixar de reparar no toque de atualidade: talvez a maior dificuldade de John tenha sido se manter longe do Youtube, a única referência do filme capaz de nos fazer acreditar não ser uma produção das décadas passadas. A esperança é que os próximos da saga Os Legados de Lorien priorizem a originalidade.